
Naquele
setembro de 75, dois jovens portugueses, amigos e colegas de
profissão, aproveitavam as férias e um Dyane comprado pouco antes
para espraiarem por paragens além-fronteiras o
otimismo que a revolução, em curso na sua pátria, lhes transmitia. Levavam uma
tenda canadiana e acampavam onde calhava. Viajavam ao sabor dos
acontecimentos, confiados nas benevolências do acaso.
À
noite, em Vitória, – já país basco –, a notícia do dia era a
morte de mais um «carabinero». Pressentindo o fim iminente de
Franco, os separatistas da ETA intensificavam o número de atentados.
Os
viajantes petiscaram...