
Há
tempos, ao regressar de umas pequenas férias, deparei-me com um
carreiro de formigas na cozinha e brigadas de exploração em vários
outros pontos da casa. A minha mulher tratou de as atacar com vinagre
e spray
anti-insetos
— método de destruição maciça, cujas evocações da guerra química me perturbam —, mas, apesar das inúmeras vítimas,
a comunidade esfomeada não desapareceu completamente.
Uns
quinze dias depois, encontrei o meu pacote de flocos de cereais com
chocolate cheiinho de formigas, aonde chegavam por um carreiro de
grosso caudal. Silenciosamente, sem pressa, deambulavam sobre...