
“Estamos
no promontório extremo dos séculos!... Por que haveremos de olhar
para trás, se queremos arrombar as misteriosas portas do Impossível?
O Tempo e o Espaço morreram ontem.”
Marinetti,
Manifesto Futurista,
1909.
Arrastando a brevidade da nossa existência na lama do nosso pequeno mundo, esfrangalhamo-nos de impotência, de cada vez que a tragédia nos atinge. Como seria perfeito podermos voltar atrás e alterar o que correu mal: aquela brincadeira de adolescente que teve consequências funestas, aquela nossa palavra impensada que comprometeu a nossa vida profissional, o episódio...