
Marco
não admitia
que tinha um problema de jogo. É certo que sempre estivera
envolvido em ambiências de fortuna e azar, quer na adolescência, em
que começara por jogar King a meio centavo o ponto, depois
“abafa” e “lerpa” na tropa, com incursões cada vez mais
frequentes na zona de máquinas do Casino do Estoril, até às
posteriores dependências da roleta e aos seus mais recentes
empolgamentos com o póquer on line.
Na tropa, apostava o vencimento
de oficial miliciano. Quando as sucessivas noites de jogatina corriam
mal e o vencimento se ia, iam-se também as saídas do quartel.
Felizmente,...