Pelo
Carnaval, encontrei um amigo que já não via há uns anos. Falou-me com
entusiasmo de uma compra que entretanto fizera — uma casa no campo que,
segundo disse, era um elixir miraculoso para a pressão da vida na cidade.
Satisfeito com o meu interesse, acabou por insistir em me emprestar a casa,
para lá ir passar uns dias. Eu aceitei com agrado e muita curiosidade. Mas o
meu amigo avisou-me:
—
Olha que é capaz de haver lá ratos! Da última vez que lá estive, havia.
Na
manhã do sábado seguinte, rumei às Beiras, com a minha mulher. Mas antes
preveni-me. Fui à drogaria e comprei...